domingo, 2 de setembro de 2012

Nossa finitude de cada dia.



        

           “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor” (Is 55:5). De onde será quem vem tanta teimosia existencial nossa desse nosso dia a dia? Queremos as coisas de uma ora para outra, agimos sem pensar na maioria das vezes, deixamos nossa racionalidade para habitarmos em completo abismo irracional.  O profeta Isaías (765 AC) questionava uma sociedade, na época, cujos mesmos sintomas doentes nós sofremos atualmente. Mas qual causa disso? Talvez a causa maior sejamos nós mesmos, que buscamos fazer as coisas se encaixarem como nós queremos, e assim fazemos nosso “quadrado perfeito”, o qual dele extraímos uma raiz a qual julgamos ser a certa. E quando isso dá errado, questionamos Deus, o pai a mãe e etc. Dessa forma, encontramos falsos “prazeres” em algo que num dia depois percebemos que não nos fez o bem que achávamos que iria nos fazer, ou seja, vivemos de decepção em decepção. Para concertar isso devemos, nos humilhar e notarmos o quanto homens “miseráveis” somos então nos  rendermos ao criador entregar o nosso caminho a ele.


                            


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