Sabe tropeçar é normal, mas permanecer
tropeçando é algo “clandestino”, um mal que deve ser observado em si mesmo, e
buscar concertar, talvez fazer um inventário moral (no final da postagem eu
digo o que é isso). Se bem, que erramos n vezes e só percebemos quando outro
fator nos chega tipo assim: sem querer alguém fala algo para uma pessoa, sendo
que essa não é tão segura de si quando ela guarda alguma informação já espalha.
Desse modo, o assunto chega à pessoa que contou o assunto para quem ele ou ela
achava que era possível de guardar o segredo. O pior de tudo é quando isso
acontece mais de uma vez. É bom ficar ligado nos passos que damos, uma vez que
eles podem alterar para sempre o rumo como ditamos nossa vida. Podemos perder boas
amizades, não termos mais confiança de alguém, perder um emprego. Tudo, por
conta da nossa falta de estrutura para lidar com as situações adversas. Muitas
das vezes um problema nosso pode ser por conta de algo do início de nossas
histórias. Por exemplo, uma ausência paterna, um trauma ou até uma briga com
alguém que tenha gostado bastante antes. O fato é que, não podemos culpar uma
segunda ou terceira pessoa pelo resto da vida pela existência de nossos
problemas. É hora de mudar isso. Dar um giro de 360° e enfrentar as coisas,
encarar a vida como ela é. A vida não é uma sucessão de fatos que
acontecem em uma ordem cronológica contínua. Tem sempre uma variação, e é bom
estar atento a elas se não o navio pode afundar.
Sim, o inventário moral: é pegar um papel e lápis e começar a escrever, listando pessoas e situações que nos magoaram,
as conseqüências sobre nossa vida e relacionamentos, atitudes, valores e
comportamentos, bem como nossa responsabilidade pessoal no ocorrido. Também,
devemos registrar as coisas boas, apontando pessoas que nos fizeram bem e a
quem devemos ser gratos.