sábado, 22 de setembro de 2012

Face a face.




              Sabe tropeçar é normal, mas permanecer tropeçando é algo “clandestino”, um mal que deve ser observado em si mesmo, e buscar concertar, talvez fazer um inventário moral (no final da postagem eu digo o que é isso). Se bem, que erramos n vezes e só percebemos quando outro fator nos chega tipo assim: sem querer alguém fala algo para uma pessoa, sendo que essa não é tão segura de si quando ela guarda alguma informação já espalha. Desse modo, o assunto chega à pessoa que contou o assunto para quem ele ou ela achava que era possível de guardar o segredo. O pior de tudo é quando isso acontece mais de uma vez. É bom ficar ligado nos passos que damos, uma vez que eles podem alterar para sempre o rumo como ditamos nossa vida. Podemos perder boas amizades, não termos mais confiança de alguém, perder um emprego. Tudo, por conta da nossa falta de estrutura para lidar com as situações adversas. Muitas das vezes um problema nosso pode ser por conta de algo do início de nossas histórias. Por exemplo, uma ausência paterna, um trauma ou até uma briga com alguém que tenha gostado bastante antes. O fato é que, não podemos culpar uma segunda ou terceira pessoa pelo resto da vida pela existência de nossos problemas. É hora de mudar isso. Dar um giro de 360° e enfrentar as coisas, encarar a vida como ela é. A vida não é uma sucessão de fatos que acontecem em uma ordem cronológica contínua. Tem sempre uma variação, e é bom estar atento a elas se não o navio pode afundar.




              Sim, o inventário moral: é pegar um papel e lápis e começar a escrever,  listando pessoas e situações que nos magoaram, as conseqüências sobre nossa vida e relacionamentos, atitudes, valores e comportamentos, bem como nossa responsabilidade pessoal no ocorrido. Também, devemos registrar as coisas boas, apontando pessoas que nos fizeram bem e a quem devemos ser gratos.




sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Conscientização.



               


                Essa semana teve um ato de violência extrema em um dos estádios de futebol da capital de Fortaleza, (eu mesmo já fui ver meu time jogar nesse estádio, e por sinal é um belo estádio, que pena que é do lado do sol). Enfim, alguns torcedores que foram para serem idiotas, mataram um torcedor e destruíram uma parte do alanbrado de vidro e atiraram uma bomba no local. Será que a causa disso é culpa de quem: dos torcedores, do time ou do governo? Sinceramente a culpa não é de ninguém se não da pessoa própria que transforma um ato de diversão em um ato de terror. Por conta disso, algumas pessoas acabam generalizando que por essas violências comuns em vários estados do Brasil acontecerem fica nessa “falsa-verdade” O fato é que esse fanatismo exagerado mostra como podemos viver algo que já foi vivido anteriormente: o fascismo e o nazismo. Onde parece que alguns torcedores ficam cegos pelo seu time  a ponte de agiram como se tivessem sendo manipulados, e se o time for lá do Acre é um rival, um perigo iminente que deve ser eliminado, e ficamos nessa. Quem sai perdendo? Se não a população que perde um espetáculo e também os times que não tem um apoio maciço de um maior número de torcedores. Só para constatar, recentemente um estádio foi reinaugurado no Maranhão. Sua capacidade anterior era de 97 mil torcedores, hoje após a sua reinauguração sua capacidade é de 40 mil pessoas. Isso demonstra que a procura pelo esporte está se reduzindo!   




        

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fácil e Dificíl

                                      


                                      
"É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição
De qualquer semelhança no fundo."
Fernando Pessoa



domingo, 16 de setembro de 2012

Pastel de vento.



           Já se perguntou o porquê de vermos diariamente notícias de acidentes envolvido menores na televisão? Pergunto-me o que será que essa próxima geração fará pelo nosso país? Percebo que para eles não falta coragem. Isso é bom. No entanto, impera a falta de juízo. Mas também o que esperar de uma sociedade cada vez mais individualista como a nossa. Como ela poderá lançar um efeito positivo sobre seus civis? Já dizia Renato Russo: Só o acaso estende os braços ao necessitado. Assim, caminha a humanidade com esse nosso falso senso de coletivo, o qual mais baseado no próprio eu se afunda e não faz o seu papel humanitário correto. Voltando aos menores de idade (negligenciados), que por conta de na maioria das vezes não terem um apoio familiar acabam tendo uma vida desestruturada. E isso, infelizmente, mostra um efeito dominó na sociedade, onde o número de casos assim é assustadoramente grande e lamentável. E nessa época de eleições ainda assistimos as mesmas propostas de sempre. O cara apoiado pelo governador vai à TV dizendo que agora sim vai cuidar da saúde. Puxa vida, ele praticamente assume que a pessoa que o apóia também num sabe nada de saúde. Sãos as mesmas propostas o velho filme de sempre. Nada para mudar nossa sociedade, em pleno século XXI, e nem temos saneamento básico como é que muda a saúde? É complicado. E como a inversão de prioridades reina e percebemos que na realidade vivemos em um mundo alienado e quando mais nos informamos mais se indignamos a respeito de sua face.

 

 

      

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Análise de nossas vidas 2.




         Os donos do mundo usam o mundo como se fosse descartável: uma mercadoria de vida efêmera, que se esgota como se esgotam, pouco depois de nascer, as imagens disparadas pela metralhadora da televisão e as modas e os ídolos que a publicidade lança, sem tréguas, no mercado. Mas para que outro mundo vai mudar-nos?

         A explosão do consumo no mundo atual faz mais ruído do que todas as guerras e provoca mais alvoroço do que todos os carnavais. Como diz um velho provérbio turco: quem bebe por conta, emborracha-se o dobro. O carrossel aturde e confunde o olhar; esta grande bebedeira universal parece não ter limites no tempo nem no espaço. Mas a cultura de consumo soa muito, tal como o tambor, porque está vazia. E na hora da verdade, quando o estrépito cessa e acaba a festa, o borracho acorda, só, acompanhado pela sua sombra e pelos pratos partidos que deve pagar. A expansão da procura choca com as fronteiras que lhe impõe o mesmo sistema que a gera. O sistema necessita de mercados cada vez mais abertos e mais amplos, como os pulmões necessitam o ar, e ao mesmo tempo necessitam que andem pelo chão, como acontecem, os preços das matérias-primas e da força humana de trabalho.

[...]

O Império do consumo, Galeano, Eduardo.

           Nessa semana tivemos o lançamento do famoso iphone cinco, muitas pessoas foram às lojas com seu desejo compulsivo de comprar e terem em mãos esse novo aparelho. Agora você já notou que por mais que compramos um novo aparelho no mercado, nunca nos daremos por satisfeito! Esse vazio nunca será preenchido quando credenciamo-lo ao desejo de ter algo. Engraçado né? Lutamos para ter, parcelamos em 10 vezes, não nos importamos se vai metade do salário no fim do mês. Só em comprar é o que importa. É o ter que muitas vezes não nos deixa ter paz. Voltando ao iphone ouvi pessoas comentando o lançamento do novo, sendo que estas tinham o antigo (iphone 4) e nem sabiam mexer nele ainda, mais já queriam deixá-lo no canto e terem o novo. Isso sempre vai existir nessa nossa sociedade. Essa queixa do querer ter. Leva-nos a esse declínio de amar mais os objetos do que as pessoas. “Hoje é o cachorro virtual enquanto isso o de carne e osso é deixado para trás”. O consumismo desenfreado destrói a raça humana fazendo dos objetos caricaturas que temos de ter para alcançar algo que nunca teremos, esses são os falsos deuses da nossa era que cada vez mais cultuamos. Pense nisso!     
Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam. 
Salmos 115:4-8